A geriatria do amor

Hoje na praia vi uma cena de rara beleza, daquelas que estão em vias de extinção!
Vi um casal de velhinhos a passear, de mão dada, pela praia!
Fiquei a admirar aquela cena de rara beleza durante alguns minutos.
Vinham a passear pela zona das esplanadas (na praia Carcavelos), deviam de ter entre 70-80 anos, com os seus chapelinhos na cabeça, pele alva e enrugada, de mãos dadas... de mãos dadas e a caminhar à velocidade que conseguiam, sem pressas, porque nestas idades não há pressas, o relógio já não é importante! Ao descer as escadas o senhor velhinho ajudava com todo o cuidado a sua senhora a descer, com muito cuidado para esta não cair. Muito preocupado, a segura-la com firmeza, com Amor!
Notava-se que estavam felizes! Caminhavam pela praia aqueles companheiros de uma vida inteira, com muito amor, com muita tranquilidade!

think about

Há uns dias sentía-me triste e só. Acho que todas as pessoas têm os seus momentos e por vezes apetece ficar fechada em casa porque parece que o mundo não nos compreende, parece que tudo está contra nós e não vale a pena remar contra a maré.
Num desses dias down encontrei um texto que me fez pensar, que me comoveu e que quero partilhar com vocês para quando estiverem tristes, o lerem!
No fim de ler este texto, percebi o quão é bom, por si só, poder abrir a janela e sentir que estou viva, que a vida vale a pena, que não interessa o quão forte foi a queda mas sim a coragem que tivemos para nos levantar e seguir em frente!


"Depois de algum tempo a aprendes a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos, e presentes não são promessas.
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e precisas perdoa-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida.

Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa; por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vemos.

Aprendes que a paciência requer muito esforço.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre é suficiente seres perdoado por alguém. Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes.

E, finalmente, aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores!
E percebe que realmente podes suportar...
Que realmente és forte,
e que podes ir muito mais longe depois de pensar que se pode mais,
e que realmente a vida tem valor,
e que tu tens valor diante da vida,
e só nos faz perder o que poderíamos conquistar, o medo de tentar!"
(autor desconhecido)

Bodyboard

Bodyboard é simplesmente uma terapia para a alma! (e para o corpo também tendo em conta as dores musculares com que fico no dia seguinte!)

Não há momento de maior introspecção do que estar depois da rebentação a olhar para o infinito mar, só eu e o mar...
Não há momento de maior adrenalina do que viver a emoção de descer uma onda de metro e deslocar-me nela o melhor que sei o posso! Eu e a minha prancha vs uma onda a rebentar com uma força brutal!
Não há momento melhor que depois de uma boa surfada recuperar forças a beber uma coca-cola na esplanada da praia a contemplar o mar e à espera do pôr do sol.

Não há momento melhor que fazer BODYBOARD!

Me and I

Olá!!!

Costumava dizer que a minha vida dava um filme, mas, estando nós em pleno séc. XXI, acho mais é que a minha vida é um BLOG!
Assim, decidi criar este blog para para partilhar convosco as minhas figuras tristes (que faço muitas vezes quando digo o que não devo na hora errada e, frequentemente, no sítio errado!), partilhar as minhas alegrias e os meus dias de tristeza quando acordo com... «pancada depressiva». Espero que dê para rir e que se divirtam a ler as minhas «des-venturas»!

Beijos grandes!